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O que aprendi com o capitalismo consciente

  • Foto do escritor: Fabio Seixas
    Fabio Seixas
  • 3 de mar. de 2023
  • 3 min de leitura


Capitalismo Consciente é um conceito de um novo modelo econômico, mais saudável, que gera riqueza com valor para todos. Novo não é bem a palavra, pois se voltarmos ao nascimento do capitalismo encontraremos as raízes dessa “renovada” consciência aplicada lá também, mas isso é assunto para outra hora.


Eu, assim como o Bill George (da Harvard Business School), sou um capitalista convicto. Acredito, como ele, de fato que “empresas bem administradas e realmente preocupadas com valores podem contribuir para a humanidade de forma mais tangível do que qualquer outro tipo de organização.”


Já nos deparamos com muitos modelos econômicos e esse conceito me atrai muito porque ele dá ferramentas para o ser empreendedor melhorar sua vida e seu entorno. Nada como o capitalismo selvagem, que teve seu momento, mas na minha opinião também é um fracasso, pois nele colocamos o dinheiro acima das pessoas.


Desde de que me deparei com o livro “Capitalismo Consciente”, em 2013, escrito por John Mackey (CEO do Whole Foods Market) e Raj Sisodia, entrei em uma imersão pessoal. Dali pra frente comecei a observar, analisar e filtrar os exemplos a minha volta. A principal pergunta que fazia a mim mesmo era: Porque a grande maioria das pessoas que conheço estão infelizes com seu trabalho? Isso me fez refletir e agir. Apesar de estar, na época, super satisfeito com o meu, eu sabia que podia ir mais longe e não demorou muito para que eu fizesse outra mudança radical, larguei minha vida de executivo (feliz) e decidi abrir uma nova empresa, com amigos, que me desse de fato a liberdade para eu criar projetos que fossem além da minha felicidade própria, e conseguissem gerar transformação para toda comunidade. Surgiu O Panda Criativo.


Mês que vem completo 1 ano de “vida nova” e resolvi revisitar o livro que colocou em palavras, métodos e exemplos práticos, verdades que estavam latentes em mim e que de certo modo eu já vinha praticando timidamente.

Abaixo alguns ensinamentos do livro, que pude reconfirmar na prática nos últimos meses, que acho necessário compartilhar:


01 – Nossa imaginação, criatividade, paixão e energia, são os maiores indutores de mudança do mundo. Com essas ferramentas conseguimos descobrir possibilidades e enriquecer a vida dos outros ao realizar coisas que jamais existiram.

  • Ex: Série incrível, do History Channel, “The men who build America” fala sobre os grandes personagens do capitalismo americano que movidos pela paixão construíram os estados unidos que conhecemos hoje.


02 – Ter um propósito mais profundo para o que fazemos como pessoas torna a nossa vida mais completa.


03 – Entender a fundo as necessidades das pessoas a fim de que as empresas possam satisfazê-las, contribuindo assim para melhorar a qualidade de vida dos clientes e o desempenho financeiro do negócio.

Ex: A empresa Patagônia, que fabrica roupas e equipamentos para escaladas e outras atividades de montanha. A empresa cria produtos que durem para sempre, reduzindo assim o desperdício de recursos do planeta, seu stakeholder prioritário.


04 – Uma vez que nos conscientizamos das consequências de nossas ações, é inaceitável ignorar os erros ou continuar a justificá-los como efeitos colaterais inevitáveis da criação de outros tipos de valor.

  • Ex: a UPS em 2010 ampliou sua eficiência usando novas tecnologias e foi capaz de fazer mais entregas poluindo muito menos. Em 2009 mesmo com o negócio em crescimento conseguiram “rodar” 53 mil KM/dia a menos.


05 – “Conhece-te a ti mesmo” – Sócrates. Trabalhar nossa auto consciência, nos torna melhores observadores de nossas próprias experiências emocionais. Quando questionamos: “Por que isso?”, “Por que aquilo?”. Abrimos uma janela que nos permite vislumbrar o que somos e com que nos preocupamos. Essa sensibilidade nos ajuda a eliminar preconceitos e aceitar novas ideias, formatos, culturas.


06 – Em uma cultura consciente não existem muitos segredos, porque ela tem pouco a esconder. Essa afirmação do livro “Capitalismo Consciente” se complementa com uma frase que eu gosto muito “A verdade é rápida”. Em cima dessas duas afirmações posso dizer que conseguimos construir no dia a dia com todos nossos amigos, parceiros e funcionários, um circulo seguro e saudável onde temos confiança um no outro e isso gera muitas riquezas como lealdade, cuidado, integridade e igualdade.

  • Ex: Whole Foods, que mantém seus resultados financeiros abertos.


Para quem quer ler o livro é fácil de encontrar em livraria, e online na Amazon e Itunes/books. Basta buscar por Capitalismo Consciente.

Deixo vocês por aqui com um vídeo do Raj Sisodia.

Até mais!

(imagem: shutterstock)


Fabio Seixas

Empreendedor, agitador cultural, produtor criativo, diretor audiovisual, profissional de marketing e atleta. Atualmente em @jambucontent @festivalpath @educadeiras_ @culturacriativaoficial

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