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Produção independente de Games se destaca na BGS

  • Foto do escritor: Kauê Pallone
    Kauê Pallone
  • 3 de mar. de 2023
  • 4 min de leitura

Atualizado: 11 de abr. de 2023


A popularidade dos jogos independentes está crescendo, é fato, principalmente pelo avanço tecnológico, o acesso à internet qualificado e ao mercado de trabalho aquecido, mais pessoas têm acesso a este tipo de conteúdo. Além disso, os jogos independentes são geralmente mais baratos do que os jogos produzidos por grandes desenvolvedoras, o que os torna um ótimo investimento para quem quer se divertir sem gastar muito dinheiro.


Do dia 6 de outubro até o dia 12 ocorre a maior feira de games e tecnologia da América Latina, a Brasil Game Show (BGS), trazendo diversas novidades de grandes empresas ligadas à indústria dos games, entretenimento e tecnologia. Uma boa parte da feira foi dedicada aos desenvolvedores independentes, são estudantes, entusiastas, empreendedores e amantes dos jogos eletrônicos que buscaram na BGS uma nova oportunidade de negócio e a divulgação de suas produções.


Criatividade de desenvolvedores brasileiros em alta


O número de produtoras independentes vem aumentando muito com o avanço das ferramentas de criação e diminuição dos custos em áreas que antes apenas grandes produtoras possuíam. Na BGS foi possível encontrar uma vasta quantidade de produtoras brasileiras de games, com jogos produzidos sem o apoio de grandes empresas.


Esses games geralmente têm um orçamento menor e uma equipe menor, mas isso não significa que sejam piores do que os grandes jogos produzidos pelas corporações. Muito pelo contrário: os jogos independentes costumam ser inovadores e trazer novas perspectivas para o mercado de games.


E foi essa inovação que encontramos na área indie de produtores brasileiros, com jogos repletos de liberdade temática, inusitados, que estão fugindo de tendências do mercado e criando suas próprias marcas e estilos.


Conseguimos explorar três jogos que nos marcaram e merecem ser compartilhados aqui:


Ploct (Senac)


Nada melhor do que se surpreender com trabalhos que parecem simples, mas que no final trazem uma complexidade apaixonante. É o caso do game Ploct, desenvolvido por alunos do SENAC, com gráficos bem simples em 2D, mas em uma plataforma desafiante e cheia de perigos. Na história controlamos um sapo que precisa grudar sua língua em moedas (como aquelas do Super Mário) enquanto pula entre precipícios e gruda em paredes.


Versão de demonstração do game pode ser baixada em "ofurabio.itch.io/ploct"

O game mostra que existe muita criatividade e inovação efervescente entre os estudantes de desenvolvimento de jogos e que há um futuro gigante na carreira destes desenvolvedores. Ploct é um sinal verde para a indústria de games brasileira.


Cards of Destiny (United Games)


Esse game ficou em segundo lugar na VR Jam, uma conferência de desenvolvedores para criar games de realidade virtual em poucos dias. Os óculos VR estão em alta e a tecnologia avança conforme os games vão surgindo e os valores de periféricos diminuindo, o Cards of Destiny foi um bom exemplo de novidade no setor de realidade virtual, que experimentamos na BGS.



A ideia do jogo é colocar seu óculos VR, sentar e logo se ambientar com um tabuleiro virtual cheio de vida. Na história, há uma cidade dentro desse tabuleiro, com aranhas gigantes em volta e três cartas com habilidades que salvarão os habitantes dessa cidade. O jogo foi produzido em 7 dias e é uma ótima porta de entrada para games em realidade virtual.


Alpha Blue (Dream Stories)


Esse game nos leva de volta aos clássicos jogos shoot’em ups, mas com uma roupagem nova e jogabilidade inovadora. Alpha Blue ainda tem pouco tempo de vida, foi desenvolvido recentemente , mas não perde para nenhum veterano em qualidade, com um trilha sonora sensacional e gráficos retrô em um ambiente espacial e perigoso.



A história é simples, uma android que perdeu sua memória precisa lutar contra um clã de alienígenas ameaçadores, todo esse contexto ocorre em um ambiente cheio de asteroides para desviar. O game aquece o coração daquelas pessoas mais nostálgicas, mas ao mesmo tempo traz elementos atuais que podem muito bem atrair jogadores mais jovens.


Apoio necessário para a indústria game


Eventos como a BGS já são um grande palco para que desenvolvedores possam mostrar seus projetos em desenvolvimento ou apresentar seus games prontos para o público final, a indústria dos games cresceu muito nos últimos anos e já é o foco de carreira para muitas pessoas.


O exemplo que demos dos alunos do SENAC que produziram o jogo Ploct, demonstra a importância em dar destaque à produção independente de games no Brasil. Antes, quando tudo era mato, era necessário ter um grande investimento para criar um jogo e colocá-lo no mercado. Isso fez com que a indústria fosse dominada por grandes produtoras, que tinham os recursos necessários para investir em games.


Com o avanço da tecnologia, em um território já desbravado pelos brasileiros, é possível produzir jogos com qualidade profissional sem precisar de um grande investimento. Isso tem permitido que mais pessoas trabalhem com games, seja criando seus próprios jogos independentes ou trabalhando para uma produtora.


A JAMBU viu esse movimento se desenvolver em 2018 e levou a produção independente de games para o Festival Path, maior e mais diverso festival de tecnologia, inovação, criatividade e empreendedorismo do Brasil. Entre as atividades do festival, foi realizada uma feira de games que reuniu desenvolvedores brasileiros independentes.


Na época entrevistamos um dos desenvolvedores participantes do festival, e em parceria com a Dafiti, criamos algumas pílulas de inspiração. Entre estas pílulas está Paulo Santos, fundador, chefe de estúdio e diretor de jogos da Flux Games, um estúdio focado em traduzir IPs (Intelectual Property) em experiências de videogame para console e PC.


Ele também fez parte da Abragames que produz um ecosistema maduro de desenvolvimento de games no Brasil. Assista a pílula com Paulo Santos abaixo:



Foi um movimento que deu oportunidade para estes criadores mostrarem suas produções para o público e para investidores, trocando experiências entre eles e fortalecendo a cena de desenvolvimento e design de games que já se mostrava presente na época.


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